Para diretor de marketing da Anprovin, evento mostrou que a associação está no caminho certo
O 1º Festival de Vinhos de Inverno e Espumantes do Sudeste foi aberto, com grande público, nesta quinta-feira, 16 de junho, nos elegantes salões do Palace Casino, em Poços de Caldas, Sul de Minas Gerais. O festival, organizado pela Associação Nacional de Produtores de Vinho de Inverno (Anprovin), marca também o lançamento do selo que reforça a autenticidade dos vinhos produzidos pelas vinícolas associadas à Anprovin.
Marcaram presença na solenidade de abertura autoridades municipais e estaduais, produtores da cadeia da viticultura, diretores da Anprovin, turistas e apreciadores do mundo do vinho. A cerimônia de inauguração ocorreu no auditório do Palace Casino.
A cerimônia contou com a participação de diretores da Anprovin, entre eles o produtor e professor Murillo de Albuquerque Regina, a diretora técnica da associação, a enóloga Isabela Peregrino, e o diretor de marketing da Anprovin, Marco Carbonari.
Para o responsável pelo marketing, o vinho brasileiro vive um “grande momento”, em especial os de Inverno.
Marco Antonio Carbonari ressalta que entidade tem aberto novas fronteiras, quebrado barreiras e colocado a produção em outro patamar. “A Anprovin é a prova evidente de que o trabalho de aperfeiçoamento e qualificação está sendo muito bem feito”, exaltou Marco Antonio Carbonari.
Homenagem
O ponto alto da cerimônia oficial foi a homenagem que a Anprovin fez ao médico Marcos Arruda Vieira, proprietário da Fazenda da Fé, no município de Três Corações, que abriu suas terras para a primeira experiência da técnica da dupla poda no Brasil.
Numa confraria de amigos, no final dos anos 90, após um jantar regado a vinho francês, foi perguntado pelo médico se dava para fazer vinho de qualidade na mineira Três Corações, com o mesmo nível daquele apreciado no encontro.
O presidente da Anprovin consentiu. Estava, portanto, aberta a porteira e pavimentado o caminho para a bem-sucedida experiência dos Vinhos de Inverno.
“Essa história merece ser contada nos livros de história e na literatura dedicada ao vinho brasileiro”, observa Marco Antonio Carbonari.