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As histórias bem-sucedidas do empreendedorismo geralmente reservam protagonismo para um visionário, que defende uma ideia não muito usual. Guardam, também, espaço para quem acredita nessas teses que o senso comum costuma desprezar.

E esses personagens que depositam sua confiança nesses visionários são chamados, carinhosamente, de “malucos”. A história dos Vinhos de Inverno têm esses dois personagens muito bem caracterizados. Um deles é o produtor Murilo de Albuquerque Regina, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Vinho de Inverno (Anprovin). O outro é o médico Marcos Arruda Vieira.

Essa saborosa, rica e decisiva história está devidamente registrada num documentário que acaba de ser disponibilizado ao público. Trata-se do filme “Vinhos, Cultura e Saberes no Sul de Minas: o alvorecer de uma nova vitivinicultura”. Ele foi produzido pelo coletivo Caves da Mantiqueira. Recursos do Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais bancaram a iniciativa.

O documentário é um resgate da história da vitivinicultura no Sul de Minas Gerais. Ao mesmo tempo, joga luz na técnica da dupla poda, que está revolucionando o País, abrindo novas fronteiras para o vinho brasileiro.

Para o diretor de marketing da Anprovin, Marco Antonio Carbonari, o documentário chancela uma rica página da história do vinho brasileiro, especialmente os de Inverno. Ele entende que o Brasil jamais será o mesmo na viticultura depois dessa bem-sucedida experiência.

A tradição da produção de vinhos de mesa na região é o ponto de partida do documentário. Mas a dupla poda entra no filme como um divisor de águas desse enredo vitícola.

Marco Antonio Carbonari conhece Murillo e Marcos. O diretor de marketing brinca. “Um é o pai, outro é o padrinho”, finaliza.

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