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Em meio ao debate e aprovação da reforma tributária em dois turnos na Câmara dos Deputados, no início de julho, o empresário Marco Antonio Carbonari se posicionou sobre o tema. Para ele, independentemente do perfil do texto que será sancionado pelo governo federal, depois da apreciação no Senado, o que o setor produtivo precisa é de menos impostos e mais condições de investimento.
Para ele, o empresariado vem senso sendo sistematicamente sufocado ao longo dos anos, com uma carga absurda de tributos e vantagens pontuais para que possa empreender e gerar empregos. “É unânime no nosso meio a necessidade de desburocratizar, simplificar e atenuar o peso do Estado sobre o setor privado”, reforça Marco Antonio Carbonari.
O empresário comenta que, de forma geral, a reforma parece ser positiva para a economia brasileira, mas pondera que o impacto ainda leve muitos anos para chegar ao dia a dia das empresas e consumidores, talvez até uma década. “Mas alguma coisa precisava ser feita”, afirma.
A linha dorsal do texto, segundo a Agência Câmara de Notícias, é a unificação e uniformização de impostos sobre consumo. Em vez de ICMS, PIS, Cofins, ISS, IPI e outros tributos, entram em cena o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Essas medidas reduzem de forma significativa o emaranhado tributário que empresas brasileiras enfrentam atualmente. Reduzem também o poder discricionário de fiscais das receitas estaduais e federal, a insegurança jurídica e o contencioso tributário, que hoje ultrapassa R$ 5 trilhões, exemplifica a Agência Câmara de Notícias.
Marco Antonio Carbonari, executivo de tecnologia, investidor e produtor de vinho, sempre cobrou menos tributos e mais espaço para investir. “O exemplo do vinho nacional é sintomático. O peso da carga tributária para se produzir é absurdo. Isso precisa mudar”, complementa. “Estaremos vigilantes em nome do Brasil”, finaliza Marco Antonio Carbonari.

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